Oi meu povo, tudo bem? Estive viajando por isso não pude posta e ainda por cima adoeci, sentir muita falta daqui , mas agora estou bem e feliz .Vou postar um texto para vocês pensarem. Espero que gostem.
Um Abraço
Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o
de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos
uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas
dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o
sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da
ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha,
aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica
aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano
de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender
os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes,
inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se
trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas
por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados
que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de
dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos
habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que
verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é
a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá
da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do
fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes
de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões
de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou
qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a
gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas
pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem
sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração,
há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não
seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que
vivemos.
Adaptado do texto "Venha daí um bom abraço!",
Mais e Melhor, Maria José Costa Félix
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